É interessante notar como mesmo em países mais ou menos modelos de assistência social como a França (ainda é) os mais jovens estão em posição de grande desvantagem.
Com seu habitual bate-e-volta no mercado de trabalho, estados têm recusado entrar com mais do que sempre entrou em ajudas sociais a esses jovens (auxílios-desemprego, saúde, bolsas de estudo, etc.).
Já os idosos ainda contam com benesses (auxílio-saúde a 100%, aposentadorias ainda polpudas, auxílio-medicamentos, etc.).
Duas razões são citadas:
A primeira e talvez mais importante, o fato de os idosos ainda terem maior poder de voto (lá, nesses países).
A segunda, relacionada à primeira, o fato de (nesses países) os idosos serem mais numerosos (e, portanto, com maior poder de voto) do que os jovens, o contrário do que acontece (ainda) nos países em desenvolvimento.
Ou seja, tanto lá como cá, os jovens andam em maus lençóis. E estão tendo que "pedir penico" para os mais velhos para manter seus custos elevados. A diferença é que em países como o Brasil, idosos já estão há muito tempo na corda bamba.