Só podia ter esse nome, mesmo, uma epidemia como essa. Zika!
Já não bastava a dengue, pra jogar na nossa cara a derrota pra um simples mosquito?
É muito trágica a imagem dos inocentes bebês afetados pelo vírus. E, ainda que pareça que uma solução não deva demorar tanto quanto para o HIV, por exemplo, tá difícil pensar numa estratégia mais evidente do que...
...evitar os focos? matar os mosquitos? cuidar da água parada?
Claro, tudo isso ajuda a diminuir a população de mosquitos, notadamente dos mosquitos "caseiros", aqueles que estão perto da gente...
Mas a gente sabe que o bichinho precisa de pouco pra voltar com toda força: água! calor e água! Por isso, vai ter sempre vida mansa morando nos trópicos. Com financiamento da casa própria em mais ou menos vezes, mas vai estar sempre aqui, azucrinando, zumbindo nas nossas orelhas (pior: o Aedes nem zumbir, zumbe! nem zumbe, nem provoca grande coceira, o traiçoeiro!).
A outra solução, por ora?
Quase tão impossível. Mas que - assim como essa campanha toda de agentes amarelos de casa em casa - tem que, pelo menos ser sugerida, aconselhada (à "mulherada"):
Gente, não engravidem!
Não pra sempre. Não queremos despopular o planeta! Mas agora, principalmente em áreas muito endêmicas, temos que falar a verdade: gestações estão virando todas gestações de risco.
Joguem a água dos pneus. E vistam camisinha! Vedem baldes e cisternas. E vedem a si mesmas! Espantem os mosquitos. E os maridos, namorados e amantes, também!