Uma especialista em terrorismo entrevistada no programa Sem Fronteiras do canal Globo News, ao ser perguntada sobre os motivos de jovens "aparentemente normais" abraçarem causas que a princípio nada tem a ver com eles (causas islâmicas no caso dos jovens ingleses, por exemplo) explicou que, na maioria dos casos, estes jovens têm como motivações as mesmas que quaisquer outros jovens, ou seja, o desejo de pertencer a grupos, o gosto pela ação, o aborrecimento, a revolta com a sociedade que os cerca.
Causas absolutamente banais (na visão de quem não pertence à este grupo etário) levadas ao extremo. Nada - ou muito pouco - de realmente ideológico, ou mesmo religioso.
É claro que é sempre difícil separar verdadeiros ideais do desejo de, por exemplo, vestir uma capinha da mais pura seda (preta por fora e forrada de vermelho por dentro) e empunhar uma espada fálica-reluzente.
O problema é que essa turma mata, morre, fere. E leva junto muita gente inocente, seguindo os verdadeiros líderes fanáticos ou doentes.
Por isso eu defendo o futebol (ou qualquer outro esporte). Gritado, xingado, com direito a um chute ou outro - proposital, claro - na canela do adversário. Vale até um olho roxo. Em algum lugar mais "saudável" a moçada tem que descarregar sua carga de testosterona/adrenalina.
Ah, se a vida fosse assim tão fácil... Quanta cabeça poupada!