Assim como se pergunta aos pais, também os pediatras têm seus "filhos" preferidos (e, claro, assim como os pais, pediatras também têm a obrigação de negar, mas é meio que inevitável!).
Pensei nisso - e nessa postagem - enquanto atendia a um desses "queridinhos".
Quem são eles? Aqueles que pagam mais?
Felizmente não.
Não é a relação com o dinheiro. Mas às vezes me pergunto se tem relação com os pais da criança. E a resposta parece positiva, em muitos casos. O entorno familiar conta.
Mas é, como em tudo, muito mais devido ao acaso.
A um brilho especial no olhar, a uma carinha de malandro(a), a maneira de brincar - ou até de ficar quieto(a), à esperteza ou à inocente falta dela, à semelhança com alguma criança amada ou à própria criança que um dia fomos... Sei là!
E a correspondência?
Também como no caso dos pais, é totalmente fortuito.
Lembro fácil de alguns diabretes (putz, que coisa antiga!) que quanto mais me desprezavam, mais me deixavam com cara de embevecido (embevecido? melhor largar os livros do Machado!...).