Até muito, mas muito pouco tempo atrás, escolas ainda estufavam o peito para propagar seus “laboratórios de informática”.
Pais embevecidos mostravam-se orgulhosos (e ainda se mostram) com a capacidade dos seus bem pequenos filhos lidarem com gadgets.
E aí (já) hoje percebemos o quanto essas atitudes foram ridículas em termos de educação.
Aparelhos como computadores, celulares, I-qualquer coisa, foram feitos para uso fácil, intuitivo. Saber lidar com eles é cada vez menos uma coisa “espantosa”, “inacreditável”, mesmo para crianças de 2 ou 3 anos de idade (afinal, elas – diferentemente de muitos adultos ou idosos – tentam, sem medo de errar).
O que é e sempre foi difícil é fazer uma formação completa, com capacidades bem desenvolvidas de leitura, compreensão e raciocínio lógico.
Mas esse tipo de coisa não acende luzinha, não toca musiquinha e, por incrível que pareça é, na totalidade, algo bem mais caro.