Se você que me lê agora consegue lembrar com alguma força (eu tive que fazer mais força que você) da sua infância, vai reparar que mesmo aquele remédio que você teve que engolir no método “goela abaixo” (por exemplo, aqueles antibióticos que no meu tempo tinham todos gosto de náusea-laranja, ainda não dispúnhamos do delicioso vômito-morango), mesmo aqueles passavam uma reconfortante sensação de “estou sendo cuidado”.
Faziam mal por um lado, mas mesmo quando ainda éramos muito novos para entendermos para que servia aquela gosma aromatizada percebíamos na nossa intuição infantil de que aquilo era para nosso bem.
Assim como os pequenos castigos ou tapas na bunda, ainda que naquele caso aparentemente não havíamos feito nada de errado (ou havíamos?).
* não sei se alguém percebeu a homenagem ao eterno sambinha do Adoniran...
Faziam mal por um lado, mas mesmo quando ainda éramos muito novos para entendermos para que servia aquela gosma aromatizada percebíamos na nossa intuição infantil de que aquilo era para nosso bem.
Assim como os pequenos castigos ou tapas na bunda, ainda que naquele caso aparentemente não havíamos feito nada de errado (ou havíamos?).
* não sei se alguém percebeu a homenagem ao eterno sambinha do Adoniran...
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