Sarampo. Agora há.
Mas há pouco. Ainda. E acho que vai continuar assim. Até porque - por mal que se fale - órgãos governamentais de saúde não estão e não estarão de braços cruzados.
Nesses últimos trinta anos estivemos dizendo para os pais (que ainda não sabiam) que sarampo era como Papai Noel e coelhinho da Páscoa: de fato não mais existia. Todas as bolinhas de corpo todo deveriam ter outra causa que não o sarampo.
Ainda é doença que gera manchete. Deverá ser somente mais uma nessa modalidade, menos popular que a febre amarela em boa parte do país, que a meningite bacteriana (agora se tornando, felizmente, meio rara), que a própria zika que tanto nos alarmou há alguns anos, que (agora) a varicela, e por aí vai.
Não é à toa. É com trabalho, informação, reconhecimento do problema. Sem exageros.