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12 de abril de 2019

Ratos Fora de Forma


Li num blog (recomendação de outro blog - é pra isso que os blogs servem...) um enorme artigo já meio velhinho, que comenta sobre o que acontece com nossas "cobaias" favoritas em quase todos os experimentos de laboratório que gerarão implicações terapêuticas para nós, humanos.
Foi-se o tempo em que pesquisas comportamentais, com medicamentos, sobre moléculas importantes e etc. eram feitas com variados animais de laboratório.
Por questões de todo tipo (mas inclusive muito mercadológicas), um único bicho serve de parâmetro hoje, no qual mais de 90% de toda pesquisa é feita antes de chegar na gente: rato. Mais precisamente, camundongo (na verdade, outro bicho!) que é (do quase nada que sei) um bichinho menor, mais dócil, do tipo que quase que o próprio pesquisador tem vontade de tirar da gaiola, levar pra casa e mudar de profissão, tão queridinho que ele é.
Transporta-se (ou se tenta transportar, algumas vezes com muito pouco sucesso, pelo óbvio pequeno parentesco) conclusões sobre dieta, exercício, imunidade, estresse, câncer... Tudo que ocorre no roedor para primatas com dentes menores. Não à toa muitas das avaliações se mostram totalmente erradas posteriormente.

O que achei muito curioso é que, além do "nada (ou quase) a ver" da espécie, esses pequenos seres costumam viver em condições padrão também "nada (ou quase) a ver" em "estilo de vida", mesmo (comendo uma mesma raçãozinha padrão - exceto quando os experimentos são sobre isso - "entediados", completamente sedentários, e mesmo a maioria obesos, em relação aos seus afortunados "compatriotas" em liberdade). Ou seja, aí mesmo é que fica difícil estabelecer comparações conosco, nas nossas vidas tão diversamente agitadas.