Aproveite o tempo no Carnaval, e vá à sua caixinha de remédios.
Analise as caixas, ou os rótulos.
Naquelas medicações em que você vê mais (principalmente muito mais) de um princípio ativo, de preferência "faça a limpa". Jogue fora!
Não tanto nos remédios de adultos (mas também neles!), mas principalmente nos remédios da faixa etária pediátrica, ter mais significa quase sempre... encrenca.
As associações de "bom pra isso, um", "bom pra aquilo, outro" nas fórmulas farmacêuticas costumam conter perigos escondidos, ou mesmo ignorados, dessas mesmas associações. São as chamadas interações medicamentosas, um capítulo difícil - e muito desprezado - da farmacologia, a ciência que estuda os remédios e seus efeitos nos pacientes.
Na ignorância (comum a todos nós, pacientes e médicos), evite. Não arrisque.
É curioso notar que as "misturas de remédios num só" costumam ser o filão das farmácias, a solução (aparentemente) fácil do paciente e a confissão do desconhecimento do médico, com raras exceções.