Há muito tempo que se sabe que o "ser" saudável é um conceito que pode ser muito conflitante com o "parecer" saudável.
O grande exemplo atual é o que se busca como aparência saudável em academias. Há muita gente saudável nelas. E especialmente se comparados aos pobres "couch potatoes" (ainda que um ou outro malhador "se vá" inesperadamente antes da sua contraparte comilona e sedentária, mas não é, claro, a regra!).
Outro exemplo claríssimo (sem trocadilhos!) é o da turma que se expõe ao sol: muito saudáveis na aparência, mas até que ponto a bela cor proporcionada pelo sol pode compensar o envelhecimento celular (não é só a pele que envelhece no sol, ela é uma amostra de outras células do corpo), as alterações de código genético proporcionadas pela radiação, a hiperprodução de radicais livres?
Mesmo para os parâmetros menos visíveis aos nossos olhos, é muito difícil comparar quem está mais saudável. Até porque saúde é um conceito global. Você pode estar com todos os exames em dia, mas não muito longe de bater a cachuleta por motivos mentais, por exemplo.
O que quero dizer com isso?
Nada, acho. Apenas que talvez devamos nos resignar mais com o que temos, sem deixar de perseguir (relaxadamente) uma saúde melhor - ou menos "aparente".