Assim pode ser resumida a situação do uso indiscriminado de antibióticos na infância.
Sempre me ponho à pensar se isso é fruto de ignorância, de preguiça (justificar o não uso dá um trabalho danado!), de insegurança (prescrevê-lo dá uma sensação de "dever cumprido", e... "próximo!!"), de descaso (com o problema crescente da resistência bacteriana, tanto a individual quanto comunitária), de sensação de poder (o dono da caneta, ou do teclado é quem - aparentemente decide), de um tanto de maldade, ou de tudo isso junto.
Antibióticos (quase) sempre devem ser vistos como uma munição que se leva ao sair para uma caça. Se se desperdiça em tiros a esmo, em troncos de árvore ou em pedras do caminho, não sobrará algum cartucho para a hora de se defrontar com a onça! Esse é apenas um dos problemas.
Não param de surgir estudos sugerindo sua influência em problemas de saúde ulteriores nos futuros adultos.
Mas parece que tudo isso cai em ouvidos moucos.