Donas de casa, engenheiros, pedreiros, agrônomos,
arquitetos, marinheiros, carvoeiros, bailarinas, geólogos, e até médicos (e
inclusive alguns pediatras!) ainda nos dias de hoje costumam se incomodar com
as crianças (sejam bebês dos primeiros meses ou escolares) que ganham peso de
forma mais devagar.
Esquecem-se na maioria das vezes que, de novo, na maioria
das vezes o grande pecado desses magrelos é ter herdado de algum ramo da árvore
familiar genes de magreza mais do que de genes de gordeza!
E aí dá-lhe exames de laboratório, dá-lhe vitaminas
(algumas inócuas, outras perigosas nas transformações metabólicas que podem
gerar), dá-lhe preocupações para a família – ainda mais nas famílias com
vovós-do-tempo-da- fome que, bem intencionadas, corneteiam os ouvidos dos pais o tempo todo, pois querem um neto
saudável e robusto (muito mais robusto que saudável)!
História familiar de magreza, crescimento (altura)
adequado e saúde (que poderia se traduzir por disposição para traquinagens)
quase sempre afastam a possibilidade de problemas médicos, mesmo naqueles
“secos”!
Duro é convencer donas de casa, engenheiros, pedreiros,
agrônomos, arquitetos...