A consulta médica anda muito cara?
Poderia estar mais barata, mas parte do preço (cerca de 12,33%, nos convênios arredondado para 14%)* se deve à taxa i-balconista.
O que é a taxa i-balconista?
Muitas e muitas vezes o médico explica para seu paciente:
“Olha, você usa essa medicação assim e assim, retira da caixa, cuida pra não pôr água quente demais no pó, põe na geladeira, vira pra Meca, salta três vezes com o pé direito e... qualquer dúvida, me liga – ou retorna, ou etc.”.
Sai o paciente satisfeito – ou não inteiramente, como sói acontecer – e, ao chegar ao balcão da farmácia, tem a sua receita inspecionada com olhar de perito pelo balconista (que tem PhB – “B” de balcão) e ouve:
“Iiiih!... Cê vai dá isso aqui pro seu filho, é?”
Pronto! Desfez todo o processo terapêutico!
O médico pode realmente ter errado na escolha da medicação (é humano), pode ter errado até na dosagem (o que é mais grave, e merece um questionamento de seja lá quem for, deve ter a humildade de reconhecer e corrigir).
O problema é o balconista querer estar acima, tentando inverter papéis ou assumir um papel que não é seu.
Cria – ou amplia – o medo da medicação, faz o paciente desconfiar do ignorante do seu médico, quebra o tencionado encanto do tratamento.
* Só pra esclarecer, a referida taxa é ficcional. O balconista, no entanto, não o é!
Poderia estar mais barata, mas parte do preço (cerca de 12,33%, nos convênios arredondado para 14%)* se deve à taxa i-balconista.
O que é a taxa i-balconista?
Muitas e muitas vezes o médico explica para seu paciente:
“Olha, você usa essa medicação assim e assim, retira da caixa, cuida pra não pôr água quente demais no pó, põe na geladeira, vira pra Meca, salta três vezes com o pé direito e... qualquer dúvida, me liga – ou retorna, ou etc.”.
Sai o paciente satisfeito – ou não inteiramente, como sói acontecer – e, ao chegar ao balcão da farmácia, tem a sua receita inspecionada com olhar de perito pelo balconista (que tem PhB – “B” de balcão) e ouve:
“Iiiih!... Cê vai dá isso aqui pro seu filho, é?”
Pronto! Desfez todo o processo terapêutico!
O médico pode realmente ter errado na escolha da medicação (é humano), pode ter errado até na dosagem (o que é mais grave, e merece um questionamento de seja lá quem for, deve ter a humildade de reconhecer e corrigir).
O problema é o balconista querer estar acima, tentando inverter papéis ou assumir um papel que não é seu.
Cria – ou amplia – o medo da medicação, faz o paciente desconfiar do ignorante do seu médico, quebra o tencionado encanto do tratamento.
* Só pra esclarecer, a referida taxa é ficcional. O balconista, no entanto, não o é!