A automedicação sempre foi condenada, e é mesmo um erro.
Ocorre que com a carência galopante de médicos no mercado no mundo inteiro em algumas importantes áreas (clínicas, principalmente) tem surgido um fenômeno ligeiramente mais complexo (e completo) que a automedicação: o que eu de forma presunçosa chamaria de auto-tratamento.
O auto-tratamento é um passo além da automedicação. É a somatória do conhecimento proporcionado pelas consultas anteriores a determinado(s) médico(s), incluindo suas prescrições, com o conhecimento adquirido de alguma outra fonte (notadamente da Internet – e mais especificamente do Dr. Google, já “velho conhecido”).
E muitas vezes funciona, ainda que por caminhos tortuosos.
Mas me parece que a coisa irá além:
Não está longe o dia em que guias estilo “Faça Você Mesmo” (comuns em jardinagem, marcenaria, decoração, etc.) serão publicados para sanar a falta de médicos interessados em trabalhar em áreas, digamos, “pepinosas” (seja pelo stress a elas associadas ou à ameaçadora espada de Dâmocles judicial pendendo sobre a cabeça daqueles).
Algo do estilo:
Ocorre que com a carência galopante de médicos no mercado no mundo inteiro em algumas importantes áreas (clínicas, principalmente) tem surgido um fenômeno ligeiramente mais complexo (e completo) que a automedicação: o que eu de forma presunçosa chamaria de auto-tratamento.
O auto-tratamento é um passo além da automedicação. É a somatória do conhecimento proporcionado pelas consultas anteriores a determinado(s) médico(s), incluindo suas prescrições, com o conhecimento adquirido de alguma outra fonte (notadamente da Internet – e mais especificamente do Dr. Google, já “velho conhecido”).
E muitas vezes funciona, ainda que por caminhos tortuosos.
Mas me parece que a coisa irá além:
Não está longe o dia em que guias estilo “Faça Você Mesmo” (comuns em jardinagem, marcenaria, decoração, etc.) serão publicados para sanar a falta de médicos interessados em trabalhar em áreas, digamos, “pepinosas” (seja pelo stress a elas associadas ou à ameaçadora espada de Dâmocles judicial pendendo sobre a cabeça daqueles).
Algo do estilo:
“Dor no peito? Ausculte (com seu estetoscópio). Há alguma anormalidade (do tipo “tusch, tusch”)? Se não, meça sua pressão? Está alta? Tente um vasodilatador sublingual. Melhorou? Não? Experimente fazer cinco flexões de tronco. Acentuou o mal-estar? Experimente...”
E por aí vai...
Assustador? Também acho!
Mas parece que não teremos escapatória...
Assustador? Também acho!
Mas parece que não teremos escapatória...