Existem poucas situações em que a Medicina se perde tanto quanto na questão do pré-adolescente e do adolescente obesos.
São pacientes mal tratados em todos os sentidos.
São normalmente vistos com preconceito por todos: colegas de escola (improváveis paqueras incluídos), familiares (pais incluídos com muita freqüência – exceto os familiares que “tomam suas dores”, às vezes com prejuízo ainda maior pela superproteção) e, ainda, médicos e nutricionistas em geral.
Há muita culpa, muita auto-estima afetada, muita dinâmica familiar torta, muito caminhar no sentido contrário em termos de orientação terapêutica (como por exemplo, e principalmente, tentar proibir o paciente de fazer aquilo que ele mais gosta – seja por alterações herdadas, ambientais ou por ansiedade em relação à sua própria condição de vida: comer!).
Há poucas situações médicas em que a noção de primo non nocere (“inicialmente não causar dano”, expressão latina usada para frear o ímpeto do tratamento que possa fazer mais mal do que bem) deva ser tão cuidadosamente aplicada.
São pacientes mal tratados em todos os sentidos.
São normalmente vistos com preconceito por todos: colegas de escola (improváveis paqueras incluídos), familiares (pais incluídos com muita freqüência – exceto os familiares que “tomam suas dores”, às vezes com prejuízo ainda maior pela superproteção) e, ainda, médicos e nutricionistas em geral.
Há muita culpa, muita auto-estima afetada, muita dinâmica familiar torta, muito caminhar no sentido contrário em termos de orientação terapêutica (como por exemplo, e principalmente, tentar proibir o paciente de fazer aquilo que ele mais gosta – seja por alterações herdadas, ambientais ou por ansiedade em relação à sua própria condição de vida: comer!).
Há poucas situações médicas em que a noção de primo non nocere (“inicialmente não causar dano”, expressão latina usada para frear o ímpeto do tratamento que possa fazer mais mal do que bem) deva ser tão cuidadosamente aplicada.