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7 de agosto de 2009

Exames em Massa


Felipe Massa sofreu o que a imprensa mundial chamou de aciente “bizarro”: dois traumatismos cranianos em série.
O primeiro deles, o que determinou sua evolução, duma imensa mola em alta velocidade contra seu crânio também em alta velocidade contrária.
Felizmente o dano foi apenas craniano (da caixa) e não cerebral.
Cirurgia simples, para quem é do ramo: trazer o osso temporal para o lugar original, evitando danos futuros.
Alta programada do hospital húngaro, fim de papo.
Se Felipe Massa fosse um indivíduo comum.
Ao voltar para o Brasil, o reinternam.
Mais exames.
Tudo bem, alta programada. E então?
Novos exames!
Na entrevista dada aqui: “Felipe fará exames de imagem, de sangue, EEG, etc. e aí sim terá alta”.
Pra que?
Massa é um sujeito altamente segurado (leia-se Ferrari, em letras garrafais vermelhas). Todo mundo tem que tirar sua casquinha. Num tratamento desta natureza, tirasse do bolso seu tratamento, bastaria uma ou duas ressonâncias, exames clínicos (ah! como isso está raro!) e mais nada.
A impressão que condutas desse tipo passam para a opinião pública (nós, né?) é a de que exames mil são necessários.
O que? Dosagem de colesterol (Massa é meio rechonchudo...)? Parasitológico de fezes (sei não, Massa come muito peixe, vai que um Diphyllobothrium latum...)? Sorológico anti-molas Renault?
E aí, quando o cidadão comum (nós, né?) precisamos de uma cirurgia deste ou outro tipo, está dada a fórmula (fórmula 1): exames mil são necessários (e aí de quem não os peça!).

Esta postagem foi um patrocínio da Escola Maternal “Caracu Cara-de-Pau”

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