Não quero dar uma de metido, mas pulei de exaltação ao ver o programa “Questions à la Une” com o tema “Vacina da Gripe A: A Grande Farsa”, no canal canadense TV Monde na semana passada.
Por que?
Porque saio do consultório de um dia inteiro respondendo à mesma pergunta:
-Devo “procurar” a vacina contra a gripe A para meu filho que está fora da faixa etária recomendada?
Ouvi as mesmas frases que tenho falado há meses (mas deveria ser assim sempre, não deveria?):
Vacinas têm muito menor custo de fabricação para os laboratórios farmacêuticos do que os remédios tradicionais. Uma “simples” molécula de fluoxetina (Prozac) levou 15 anos para ser desenvolvida e liberada para o mercado consumidor. Esta vacina foi fabricada em poucos meses.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) elevou de maneira suspeita o risco pandêmico nos últimos meses. Os responsáveis? Pessoas que trabalham para a OMS e para os próprios laboratórios fabricantes (mas, espera: não estamos vendo pessoas caindo doentes nas ruas, estamos?).
Não há (e deveríamos desafiar autoridades sanitárias para esfregar nas nossas caras) qualquer estudo que comprove algum efeito da vacina em termos de saúde do indivíduo ou comunitária.
Na reportagem, porta-vozes das quatro principais indústrias fabricantes da vacina se recusaram a falar (é mais fácil falar com governos, claro, são mais “compreensivos”!).
O mesmo programa mostrou relatos de óbitos com a vacina “varridos para baixo do tapete”.
O grande mal dessa história toda (e aí, a frase que tenho repetido incansavelmente):
Há vacinas e vacinas. São inegáveis os progressos na área da saúde devidos às vacinas como coqueluche, sarampo, paralisia infantil, etc.
Essa pixotada em relação à gripe A pode fazer as pessoas deixarem de dar crédito às vacinas “sérias”, desenvolvidas com anos de experiência.
A coisa funciona mais ou menos assim:
“Olha, há uma doença grave grassando por aí. É a esculhambose sistêmica aguda”, que já fez 50 óbitos (sendo que 49 na Conchinchina do Sul). Mas não se preocupem, que nós (das Organizações Tabajara?) criamos uma vacina “massa” pra todos vocês, OK?
No ano seguinte, poucos casos de esculhambose. Graças a pouca freqüência da doença? Aos números inflados do ano anterior? Não, graças à salvadora vacina. População, governos e laboratórios farmacêuticos satisfeitos.
Até a próxima epidemídia.
-É, mas e se vier uma verdadeira epidemia?
Péssimo. Mas nos tragam uma vacina provada, transparente, garantida. Façam-nos acreditar nisso.
Por que?
Porque saio do consultório de um dia inteiro respondendo à mesma pergunta:
-Devo “procurar” a vacina contra a gripe A para meu filho que está fora da faixa etária recomendada?
Ouvi as mesmas frases que tenho falado há meses (mas deveria ser assim sempre, não deveria?):
Vacinas têm muito menor custo de fabricação para os laboratórios farmacêuticos do que os remédios tradicionais. Uma “simples” molécula de fluoxetina (Prozac) levou 15 anos para ser desenvolvida e liberada para o mercado consumidor. Esta vacina foi fabricada em poucos meses.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) elevou de maneira suspeita o risco pandêmico nos últimos meses. Os responsáveis? Pessoas que trabalham para a OMS e para os próprios laboratórios fabricantes (mas, espera: não estamos vendo pessoas caindo doentes nas ruas, estamos?).
Não há (e deveríamos desafiar autoridades sanitárias para esfregar nas nossas caras) qualquer estudo que comprove algum efeito da vacina em termos de saúde do indivíduo ou comunitária.
Na reportagem, porta-vozes das quatro principais indústrias fabricantes da vacina se recusaram a falar (é mais fácil falar com governos, claro, são mais “compreensivos”!).
O mesmo programa mostrou relatos de óbitos com a vacina “varridos para baixo do tapete”.
O grande mal dessa história toda (e aí, a frase que tenho repetido incansavelmente):
Há vacinas e vacinas. São inegáveis os progressos na área da saúde devidos às vacinas como coqueluche, sarampo, paralisia infantil, etc.
Essa pixotada em relação à gripe A pode fazer as pessoas deixarem de dar crédito às vacinas “sérias”, desenvolvidas com anos de experiência.
A coisa funciona mais ou menos assim:
“Olha, há uma doença grave grassando por aí. É a esculhambose sistêmica aguda”, que já fez 50 óbitos (sendo que 49 na Conchinchina do Sul). Mas não se preocupem, que nós (das Organizações Tabajara?) criamos uma vacina “massa” pra todos vocês, OK?
No ano seguinte, poucos casos de esculhambose. Graças a pouca freqüência da doença? Aos números inflados do ano anterior? Não, graças à salvadora vacina. População, governos e laboratórios farmacêuticos satisfeitos.
Até a próxima epidemídia.
-É, mas e se vier uma verdadeira epidemia?
Péssimo. Mas nos tragam uma vacina provada, transparente, garantida. Façam-nos acreditar nisso.