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10 de julho de 2009

Sem Bala Na Agulha


Volta e meia o assunto retorna à baila:
Um ou outro profissional não-médico (agora enfermeiros) deve prescrever medicamentos?
A proposta teria a intenção de aliviar a carga das emergências médicas. Enfermeiros fariam uma avaliação prévia e resolveriam casos menos sérios.
Particularmente sempre achei que mais vale um bom enfermeiro do que um mau médico, mas a possibilidade da prescrição tem que analisar últimas instâncias.
Então imagine uma criança que chega a uma emergência médica com alguma condição séria em que o(a) enfermeiro(a) falhou na avaliação da gravidade e a mandou para casa, vindo a mesma a falecer em seguida.
Quem seria responsabilizado (em última análise, quem arcaria com o valor indenizatório)?
A instituição? O médico plantonista chefe da equipe à qual o enfermeiro pertence?
Enfermeiros não usufruem do mesmo status do médico. Assim como também não usufruem dos mesmos proventos. Não conseguem, então, se atualizar na mesma medida, não terão autoridade - nem capacidade - para tomar decisões terapêuticas, não terão caixa para se responsabilizar em processos por erro “médico”.
Passemos assim para outra solução para emergências abarrotadas.

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